
NEO
Com o coração grato e cheios de expectativas para o que está por vir, celebramos o encerramento do 1º semestre olímpico de 2025 e o 3º semestre letivo desde a fundação do Núcleo de Estudos Olímpicos da Escola Internacional de Alphaville (NEO)…
Encerramos um semestre de conquistas e renovação!
Com grande satisfação, concluímos mais um semestre letivo marcado por excelentes resultados acadêmicos. Nossos estudantes demonstraram empenho, superação e crescimento em todas as etapas do aprendizado, refletidos em avaliações sólidas, projetos de destaque, ótimos resultados nas olimpíadas acadêmicas e um ambiente de estudo cada vez mais engajado
A dedicação de nossos educadores, aliada ao esforço dos estudantes e à parceria com as famílias, foi fundamental para esses resultados tão positivos.
Durante o recesso de inverno, a escola também permaneceu ativa — não com aulas, mas com ações voltadas à melhoria do nosso espaço físico. Aproveitamos esse tempo para realizar reformas, manutenção preventiva e melhorias em salas, áreas comuns e ambientes de convivência, garantindo um retorno mais acolhedor, seguro e inspirador para todos.
Estamos certos de que o segundo semestre será ainda mais promissor, com novas metas, desafios e oportunidades de crescimento. Seguimos firmes em nosso compromisso com uma educação de qualidade, em um ambiente cada vez mais estimulante e preparado para acolher nossos alunos.
Aproveitem ao máximo suas férias!!
Carlos Maffia Neto
Especialistas do comportamento humano estão preocupados e têm se dedicado a estudos e pesquisas sobre os impactos do uso contínuo e exagerado das telas e videogames.
Neurocientistas alertam sobre os efeitos do tempo de exposição a esses dispositivos no desenvolvimento cerebral e afirmam que o uso abusivo da internet pode reprogramar a forma como o nosso cérebro funciona.
Os vícios decorrentes dessas práticas estão associados a mudanças funcionais e estruturais no cérebro, afetando o processamento emocional, a atenção executiva, a tomada de decisões e o controle cognitivo.
Cientistas descobriram que, ao jogar videogames, ocorre a liberação de dopamina, a famosa substância responsável pela sensação de prazer, que estimula o sistema de recompensa do cérebro. Esses efeitos são comparáveis aos causados pelo consumo de drogas em indivíduos dependentes. O diretor de neurociência da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), Dr. Peter Whybrow, descreve as telas como uma espécie de “cocaína eletrônica”.
O problema começa quando o tempo de conexão digital substitui o tempo de interação social da criança ou do jovem. Em vez de se relacionar com amigos e familiares presencialmente, ele passa a preferir o isolamento no mundo digital. Esse é o sinal de alerta de que atitudes rápidas e firmes precisam ser tomadas.
Não existe uma fórmula única para afastar crianças e jovens das telas. Cada caso é um caso, e cada ser humano é único. Ainda assim, é possível discutir algumas alternativas.
Se a obsessão parecer fora de controle, pode ser necessário retirar os aparelhos de seu alcance, ao menos enquanto não houver um adulto por perto para supervisionar o tempo e o conteúdo acessado. Sabemos, no entanto, que essa nem sempre é uma opção viável, já que até tarefas escolares exigem o uso da internet. Por isso, cada família deve avaliar o que é ou não possível dentro da sua realidade.
Independentemente da abordagem adotada, é fundamental manter-se firme e coerente em sua decisão. No início, a resistência será grande, mas o tempo trará resultados. Mantenha-se firme.
Com tempo limitado e supervisão adequada, será possível acalmar a ansiedade e reduzir a compulsão por conexão do seu filho.
Se houver um descontrole já instalado, será necessário tomar as rédeas e impor limites claros e precisos. Seja firme. Não aceite provocações. Lembre-se de que a obsessão pelo uso causa dependência.
Crises de choro e até birras são reações comuns quando se retira algo que estava fora de controle. E tudo bem se isso acontecer. O mais importante é que você foi capaz de identificar a necessidade de mudar algo que antes passava despercebido. Não se sinta culpado. Você é o adulto da relação.
Planeje a inclusão de atividades físicas na rotina dos seus filhos. A sensação de bem-estar proporcionada pelos exercícios ajudará a compensar a abstinência do uso de telas e videogames.
Atividades em família também são excelentes para resgatar o prazer da convivência, demonstrando o quanto o bem-estar deles é importante para vocês.
O mais importante é não deixar para lidar com essa questão tarde demais, quando as intervenções só seriam possíveis com a ajuda de um profissional da saúde.
Muitos pais percebem o problema apenas quando seus filhos já estão completamente dependentes, negligenciando inclusive cuidados básicos como higiene e alimentação.
O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP oferece um programa para tratamento dos chamados heavy users, usuários com dependência de internet. “Começamos a notar o aparecimento progressivo dessa queixa entre os pacientes”, afirma o professor Cristiano Nabuco de Abreu, psicólogo e coordenador da equipe especializada no Ambulatório Integrado dos Transtornos do Impulso, do Instituto de Psiquiatria do HC.
Segundo ele, os dependentes fazem uso excessivo da internet como ferramenta social e de comunicação, pois obtêm maior prazer e satisfação quando estão online. Muitos jovens chegam ao hospital em condições críticas de dependência.
Em recente entrevista à revista IstoÉ, o especialista explica que, no caso dos dependentes, há uma tendência ao uso da internet como forma de aliviar tensões, depressão, baixa autoestima, timidez, insegurança e apatia. “Como a capacidade de tolerar frustrações varia de pessoa para pessoa, as reações também se alteram diante de um mau resultado ou da dificuldade em lidar com perdas”, afirma. “No mundo digital, tudo pode ser reconstruído. A pessoa controla seu ambiente e, muitas vezes, prefere assumir novos papéis, o que facilita a sensação de sucesso.”
O uso desenfreado desses dispositivos tem gerado um fenômeno que vem chamando a atenção dos estudiosos: o vício específico em celular e a nomofobia, termo que descreve o mal-estar ou a ansiedade sentida por indivíduos quando estão sem o celular por perto.
No livro Vivendo Esse Mundo Digital, o psicólogo Cristiano Nabuco de Abreu, que também coordena o Grupo de Dependências Tecnológicas, apresenta uma das primeiras referências ao tema. A obra descreve as consequências dessa dependência, como distração excessiva e dificuldade em controlar o tempo gasto com o aparelho. Os sintomas são assustadoramente semelhantes aos de dependência química.
Recomendo fortemente a leitura desse livro a pais e educadores.
Com o coração grato e cheios de expectativas para o que está por vir, celebramos o encerramento do 1º semestre olímpico de 2025 e o 3º semestre letivo desde a fundação do Núcleo de Estudos Olímpicos da Escola Internacional de Alphaville (NEO)…
Como parte da unidade de indagação Quem Somos, os alunos foram à cozinha da escola e se divertiram preparando uma deliciosa vitamina de morango. Misturaram ingredientes, provaram e aproveitaram cada momento…
Durante o mês de julho, nossos alunos do Juniors, Teens e High embarcam em experiências internacionais inesquecíveis: viagens de intercâmbio para a Suíça e para Boston.
Muito mais do que turismo, essas viagens são verdadeiras jornadas…
Durante o período de recesso escolar, a Escola Internacional de Alphaville está realizando uma série de melhorias em sua infraestrutura, como parte do nosso compromisso contínuo com a excelência, o bem-estar e a segurança de nossos alunos, pais e colaboradores…
O uso dos dispositivos digitais pelas crianças e jovens têm sido pauta de preocupação entre educadores, pais e familiares.
A dependência digital já é um fato que estamos lidando em nosso cotidiano, tanto nas escolas como no ambiente familiar.
Sintomas de alertas têm sido observados nos últimos anos e se faz necessário…
Vivendo Esse Mundo Digital é uma leitura essencial para pais, educadores e profissionais da saúde que desejam compreender os impactos da tecnologia na vida moderna, especialmente entre crianças e adolescentes…
Newsletter desenvolvida pela Escola Internacional de Alphaville – Edição de Julho de 2025.